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O presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou nesta terça-feira, dia 7, depois de uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, que está enviando para o Oriente Médio o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), George Tenet, para trabalhar na formação de uma nova força de segurança palestina.
A notícia do atentado de um homem-bomba em Rishon Letzion, ao sul de Tel Aviv, em Israel, que deixou pelo menos 15 mortos e 40 feridos, ofuscou o teor da conversa entre Bush e Sharon. As decisões mais importantes se resumiram à concordância de Israel em participar de uma conferência internacional de paz para o Oriente Médio.
Bush defendeu também a unificação de todas as forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP), hoje fragmentadas em diversos comandos e independentes entre si.
O premier israelense entregou a Bush um dossiê de cem páginas que comprovaria os vínculos de Yasser Arafat com os grupos que cometem atentados contra Israel. No entanto, ele não conseguiu convencer o presidente americano a descartar o líder palestino como parceiro para um acordo de paz. O dossiê envolve também a Arábia Saudita.
O atentado do homem-bomba ocorreu por volta das 23h (17h em Brasília), pouco depois da reunião entre os líderes ter começado. O teto do salão de bilhar, que fica no terceiro andar de um prédio, teria desmoronado. Várias ambulâncias foram enviadas ao local e há informações de que pessoas ficaram presas durante horas nos escombros. O ataque fez Sharon abreviar sua estada nos EUA. Ainda nesta terça, o premier embarcou para Israel.
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