Melhor equipe brasileira após as quatro primeiras rodadas da Copa Libertadores da América e já classificado às oitavas-de-final do torneio sul-americano, o Goiás entra em campo nesta quarta, às 19h30min (horário de Brasília), em La Paz, na Bolívia, contra o The Strongest.

A partida é válida pela penúltima rodada do Grupo 3 da Libertadores, chave na qual o Alviverde goiano é o líder, com dez pontos e nenhuma derrota até aqui. O The Strongest é o último colocado do grupo, com apenas três pontos e uma única vitória.

O principal objetivo do técnico Geninho é sair da Bolívia com a primeira colocação da chave assegurada. Em caso de vitória, o Goiás chegaria aos 13 pontos na classificação e nenhum dos demais concorrentes poderia alcançá-lo. Nas fases eliminatórias da Libertadores, as equipes de melhor campanha na primeira fase terão vantagem de decidir em casa.

Apesar do embalo pela excelente campanha, o Goiás tem uma série de problemas para o compromisso na Bolívia. O primeiro: a equipe brasileira terá de enfrentar os efeitos da altitude de 3,6 mil metros da cidade de La Paz.

– Nossos atletas passaram por cerca de 20 sessões de simulação das condições climáticas que encontraremos na Bolívia. Estamos nos preparando – assegura um dos coordenadores da preparação física do clube, Luciano Gualberto.

Além da altitude, o técnico Geninho terá de lidar com o desgaste do elenco. No último sábado, o Goiás empatou por 0 a 0 com o Atlético-GO pela primeira partida da decisão do Campeonato Goiano e, no próximo fim de semana, o time irá decidir o título estadual. A maratona de jogos decisivos preocupa o treinador.

– Veremos quais os jogadores que estão em melhores condições e quais os que só entrarão no segundo tempo ou nem jogarão – diz Geninho.

O último grande problema para o Goiás são os desfalques inevitáveis da equipe. Geninho não poderá contar com o zagueiro Aldo e o volante Danilo Portugal, suspensos, além do volante Cléber, do meia Romerito e do atacante Souza, lesionados. Nenhum dos três jogadores sequer seguiu com a delegação para a Bolívia.

GAZETA PRESS