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Inimigos nos tempos da Guerra Fria, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia firmaram um acordo histórico para combater ameaças comuns na era pós 11 de setembro.
O acordo, estabelecendo um conselho Otan-Rússia que definirá políticas comuns antiterroristas e um leque de outras questões foi alcançado pelo secretário de Estado americano, Colin Powell, e outros ministros do Exterior da Otan depois de uma reunião na capital da Islândia com seu colega russo.
O pacto Otan-Rússia, fruto do apoio oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, ao Ocidente desde os atentados de 11 de setembro, foi o segundo passo significativo dado pela Rússia esta semana em direção a seus antigos inimigos. Na segunda-feira Moscou e Washington concordaram com a redução de seus arsenais nucleares em dois terços.
O novo Conselho Otan-Rússia vai definir políticas comuns num determinado leque de assuntos, como contra-terrorismo, controle da disseminação de armas nucleares, químicas e biológicas, defesa antimísseis, missões de paz e tratamento de crises regionais, defesa civil, busca e resgate no mar, promoção de cooperação militar e controle de armamentos.
No dia 28 de maio, na presença do presidente dos EUA, George W. Bush, de Putin e de outros líderes, a aliança militar vai inaugurar esta nova fase de sua existência com uma reunião do novo conselho russo na Itália.
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