Sem ouvir propostas de empresas concorrentes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) renovou o contrato de fornecimento de material esportivo com a Nike até 2018. A multinacional norte-americana desembolsará US$ 12 milhões (R$ 25 milhões) anuais para estampar o seu logotipo na camisa da Seleção Brasileira.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o valor é o mesmo pago atualmente. Até 2002, o contrato era de US$ 160 milhões (R$ 342 milhões) por 10 anos, mas houve desconto de 25% em revisão que excluiu os amistosos. Ainda há premiação de US$ 6 milhões (R$ 12,5 milhões) para conquista da Copa do Mundo.

Tanto a CBF quanto a Nike não quiseram dar mais detalhes do acordo. De acordo o jornal paulista, a entidade máxima do futebol brasileiro avaliou que tem uma parceria estratégica com a empresa e, portanto, não havia sentido ouvir outras propostas. Como entidade de direito privado que não recebe dinheiro público, a CBF não é obrigada a fazê-lo.

Ao renovar com a Seleção, a Nike considera ter dado um passo importante na disputa pelo mercado do futebol com as concorrentes Adidas e Puma. As cifras do contrato, no entanto, poderiam ser melhores para a CBF. Só para comparação, a empresa pagou US$ 458 milhões (R$ 981 milhões) por 13 anos de contrato com o Manchester United, da Inglaterra.