| 17/04/2006 14h16min
Apesar de o técnico Emerson Leão repetir insistentemente que tirar os jogos do Palmeiras do Parque Antarctica seria vergonhoso e que não se constrói uma casa para dormir no vizinho, a tendência da equipe mandar algumas partidas do Brasileirão no interior do Estado é cada vez mais forte. Nesta segunda, dia em que o elenco profissional tem folga geral, o diretor de Futebol do Clube, Salvador Hugo Palaia, segue trabalhando no sentido de encontrar novas casas para o Alviverde.
Segundo o dirigente, no entanto, a possível saída do Palestra não seria por medo das vaias, e sim uma jogada interessante de marketing da equipe:
– O Palmeiras quer fazer uma coisa diferente e homenagear algumas cidades em que a torcida, com certeza, encheria o estádio – discursou, em entrevista para a Jovem Pan , citando Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Marília como opções.
Palaia utilizou os gritos de guerra da nação alviverde para reforçar sua tese de que o clube não tem nada contra os torcedores que comparecem ao Parque Antarctica.
– Não é nada contra a nossa torcida daqui, pois até os gritos deles dizem que vão onde o Palmeiras jogar. É apenas um modo de premiar os torcedores dos outras cidades – concluiu.
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