| 17/04/2006 21h08min
A Câmara e o Senado decidirão amanhã quando e onde o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, vai comparecer para explicar a sua suposta participação na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. O episódio provocou a demissão do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Bastos pode prestar esclarecimentos amanhã na Câmara, como estava previsto inicialmente, ou na quinta-feira, em sessão conjunta da Câmara e do Senado.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), considera possível um acordo para que seja feita reunião conjunta da Câmara e do Senado. Ele vai conversar nesta terça sobre esse assunto com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo.
Sigmaringa avalia, porém, que a CCJ será o local mais apropriado se ficar decidido que Bastos dará esclarecimentos apenas na Câmara. Ele afirmou que, na CCJ, o debate poderá se dar com maior precisão, sem muitas interferências, e o ministro poderá falar com clareza sobre tudo que ele sabe. Segundo ele, qualquer deputado, integrante ou não da comissão, poderá fazer perguntas, embora a prioridade seja para os integrantes da CCJ.
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