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Grande manifestação na ruas de Madri expressou nesta domingo, dia 19, repúdio "à exploração da América Latina" e à "Europa do capital e da guerra". O protesto deu voz à frustração dos representantes de países latino-americanos que deixaram a capital espanhola no fim de semana, após a reunião de cúpula entre União Européia (UE), América Latina e Caribe, encerrada com apenas vagas promessas de abertura de mercado.
O protesto antiglobalização foi convocado pelo Fórum Social Transatlântico, do qual participam representantes de Colômbia, México, Brasil e Argentina. As Mães da Praça de Maio participaram. Os participantes foram calculados pelas autoridades em 10 mil, pelos jornalistas, em 50 mil, e pelos organizadores em 150 mil. Os manifestantes também pediram o fim do terrorismo de Estado, a abolição da dívida externa e maior solidariedade aos países da América Latina.
Entre os símbolos mais presentes estavam cartazes contra os EUA, bandeiras cubanas e palestinas e retratos de Fidel Castro, Che Guevara, Josef Stálin e Karl Marx. Nos últimos dias, diversos debates, atividades culturais e movimentações contra a globalização foram realizados em Madri, sem incidentes. Forte esquema de segurança cercou a manifestação. Não houve incidentes.
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