O deputado José Mentor (PT-SP) faz sua defesa no plenário e disse que sua inocência chegou a ser atestada pelo próprio Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, citando o primeiro relatório, que pedia sua absolvição.

– O primeiro relator apresentou parecer pelo arquivamento do processo por falta de provas. Isso atesta a minha inocência, que reafirmo diante deste plenário – afirmou.

O relatório citado por Mentor foi feito pelo deputado Edmar Moreira (PFL-MG) e pedia a absolvição do parlamentar petista. O texto, porém, foi rejeitado pelo conselho e o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) apresentou, então, o segundo relatório, que recomenda a cassação e será votado hoje pelo plenário. Na avaliação de Mentor, Trad "não apresentou provas de ação indecorosa".

Segundo Mentor, a sua postura no conselho foi de colaborar para que as denúncias fossem esclarecidas.

– Não tenho nenhum temor, pois os valores recebidos foram referentes a honorários advocatícios prestados por meu escritório, em montante declarado à Receita Federal. É inconcebível que se questione a origem dos recursos, uma vez que todos os procedimentos legais foram seguidos, inclusive o recolhimento de impostos – acrescentou.

AGÊNCIA CÂMARA