O exército de Israel invadiu nesta quinta-feira, dia 23, a cidade autônoma palestina de Hebron, na Cisjordânia. Treze pessoas foram presas, entre elas três suspeitos de praticar atos terrorismo. Nessa quarta-feira, dia 22, novo atentado próximo de Tel Aviv matou três pessoas e feriu outras 27. Desta vez, o alvo foi um calçadão lotado, onde idosos costumam se reunir para jogar xadrez.

Dezenas de veículos de emergência chegaram ao local da explosão minutos depois. Hospitais que atenderam às vítimas disseram que, entre os feridos, pelo menos dois estavam em estado grave. Segundo uma testemunha, o homem-bomba teria tentado entrar em um restaurante, mas foi contido por pessoas que passavam pela rua e estranharam sua movimentação. Foi então que o suicida detonou os explosivos na calçada, por volta das 21h45min (15h45min em Brasília).

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa reivindicaram a autoria do ataque, dizendo ser uma vingança pela morte de cinco palestinos ontem. Entre os mortos estava Mahmoud Titi, 30 anos, líder das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa no campo de refugiados de Balata, perto de Nablus.

Hoje, a embaixada de Israel em Paris foi destruída por um incêndio. Oito bombeiros ficaram feridos. A polícia francesa garante que o incêndio foi acidental. Em Tel Aviv, uma bomba explodiu hoje dentro de um depósito de combustível. Ninguém ficou ferido.

O líder palestino Yasser Arafat, por sua vez, anunciou que as eleições presidenciais e legislativas para a Autoridade Palestina ocorrerão no início do ano que vem. Segundo ele, as eleições regionais e municipais serão no fim do ano.