| 02/05/2006 11h38min
A estatização da exploração do gás na Bolívia deixou o Rio Grande do Sul em alerta. Para o governador Germano Rigotto, a medida é absurda e irresponsável. Ele lembrou hoje que o Estado fez investimentos pesados na estrutura para receber o gás natural da Bolívia. O gasoduto no Estado abastece um pouco mais de cem indústrias, entre elas a Copesul e a Refap. O abastecimento residencial é restrito a um quarteirão em Porto Alegre.
Rigotto admitiu a possibilidade de o fornecimento de gás veicular ser atingido. Segundo ele, a principal preocupação no momento é com o envio de gás para a indústria.
– Porque o veicular ainda tem os carros bi-combustível ou até tri-combustível, mas a indústria se adaptou para receber o gás. É preocupante a situação na Bolívia. Espero que o governo brasileiro tome todas as medidas para garantir primeiro o fornecimento do gás boliviano e que nós não tenhamos nenhum prejuízo com isso – afirmou.
Além disso, ele declarou que é preciso defender os interesses da Petrobras. O governador disse que confia em uma negociação e que vai aguardar uma tentativa de resolução do impasse pelo governo brasileiro.
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