| 02/05/2006 13h34min
O analista de petróleo do banco Banif, Luiz Caetano, disse que a nacionalização dos ativos de petróleo e gás na Bolívia prejudica mais o Brasil do que a Petrobras. Segundo ele, embora represente mais de metade do consumo brasileiro, o gás boliviano tem participação pequena (aproximadamente 4%) na receita da estatal.
O prejuízo de US$ 1,5 bilhão estimado com a medida "é ruim, em qualquer circunstância", mas não muito significativo considerando o valor de mercado da Petrobras, superior a US$ 100 bilhões.
– O gás boliviano é importante para o Brasil, mas não tão importante para a empresa Petrobras – comentou Caetano.
O analista destacou, contudo, o grande efeito psicológico da nacionalização para os acionistas e disse que, diante disso, o reflexo nas ações da Petrobras foi até bastante limitado. Os papéis da empresa, que têm peso de 11,23% no Ibovespa, iniciaram a sessão em queda, mas pouco depois das 11h já apresentavam valorização. Às 12h58min, as ações preferenciais da Petrobras tinham alta de 1,23% e as ordinárias avançavam 2,64%.
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