| 03/05/2006 18h26min
O deputado Josias Gomes (PT-BA) apresentou em plenário sua defesa no processo do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que pede a cassação de seu mandato. Ele afirmou ter recebido R$ 100 mil das contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, mas disse nunca haver imaginado que se tratasse de um esquema de arrecadação ilegal de recursos.
O dinheiro, segundo ele, foi recebido no exercício da presidência do PT na Bahia, com o objetivo de "resolver dificuldades de companheiros endividados que não foram eleitos em 2002 nas campanhas municipais". Josias Gomes disse ter agido por orientação do ex-tesoureiro nacional do PT Delúbio Soares e, por isso, entendeu que se tratava de uma transferência normal do diretório nacional do PT à presidência do PT na Bahia. O deputado alegou que, justamente por ter agido de boa-fé, permitiu que fosse feita uma cópia de sua carteira de identidade parlamentar ao sacar o dinheiro na agência do Banco Rural em Brasília. Segundo ele, os repasses a candidatos e os saldos de dívidas de campanha também foram confirmados por depoentes. Josias, que tinha uma hora para apresentar sua defesa, usou apenas 20 minutos e pediu absolvição por ter sido "induzido ao erro". AGÊNCIA CÂMARAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.