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A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou, neste sábado, 1º de junho, a retirada das famílias de seus funcionários na Índia e no Paquistão, devido ao agravamento da tensão no sul da Ásia. Autoridades da ONU ressaltaram que não há sensação de pânico e a ordem de retirada é uma mera precaução. Na sexta-feira, Estados Unidos e Grã-Bretanha convocaram seus cidadãos a deixar a região, em orientação que atinge até mesmo as equipes diplomáticas.
A decisão da ONU ocorreu ao mesmo tempo em que a polícia indiana informava que um ataque com granadas na parte da Cachemira administrada por Nova Délhi havia deixado um morto e 15 feridos. A polícia culpou militantes separatistas, apoiados pelo Paquistão.
Soldados dos dois países continuaram, neste sábado, trocando fogo de morteiros e tiros ao longo da chamada Linha de Controle, que divide a conturbada província. A Índia acusa o Paquistão de, há uma década, equipar, financiar e treinar os separatistas islâmicos da Cachemira, que exigem a independência da província ou sua anexação por Islamabad. O Paquistão reiteradamente nega as alegações, dizendo que apenas dá "apoio moral" a grupos que estão travando uma "luta pela liberdade" da população da Cachemira.
Cerca de 1 milhão de soldados indianos e paquistaneses estão concentrados ao longo da Linha de Controle. A tensão entre os dois países aumentou em dezembro passado, depois que um ataque ao Parlamento indiano, em Nova Délhi, deixou 14 mortos, incluindo cinco dos agressores. Em maio, um novo incidente acirrou a disputa: um ataque contra uma base do Exército indiano na Cachemira, em que 34 pessoas, a maioria mulheres e crianças, morreram.
Com informações da Agência Brasil.
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