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O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, propôs nesta segunda-feira, dia 3, a realização, sem condições prévias, de um encontro com o primeiro-ministro da Índia, Atal Behari Vajpayee, para colocar fim ao tenso impasse militar entre as duas potências nucleares. A declaração foi dada em Almaty, no Cazaquistão, onde o chefe de Estado participa da cúpula sobre segurança na Ásia Central,
Musharraf também recebeu com satisfação os esforços do presidente russo, Vladimir Putin, que deve se reunir com os líderes paquistanês e indiano nesta terça-feira, dia 4, na qualidade de mediador. O presidente russo espera reunir os dois líderes para colocar fim à crise que poderia, segundo temores da comunidade internacional, desembocar em uma guerra nuclear. Musharraf mostrou-se bastante otimista com o papel desempenhado por Putin.
No domingo, Vajpayee havia descartado a possibilidade da realização de um encontro cara a cara com o presidente paquistanês durante a cúpula asiática. O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Cachemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o parlamento indiano.
O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, disse nesta segunda que estava satisfeito que a Índia e o Paquistão tenham reconhecido os "horríveis" perigos de usar armas nucleares, e garantiu que Washington manterá sua pressão diplomática para mantê-los longe da guerra.
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