| 16/05/2006 02h11min
A maior parte da ruas em cidades de São Paulo está deserta, mas ataques perpetrados por bandidos ainda seguem no Estado. Em Paulínia, na região de Campinas, uma escola de Ensino Fundamental foi totalmente destruída pelas chamas. O local estava fechado já por termor a ataques e, segundo os bombeiros, não houve feridos nos incidentes.
Prédios de um condomínio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), em Vila Amália, zona norte de São Paulo, por volta das 22h desta segunda. Os disparos não atingiram ninguém. Os criminosos fugiram correndo e não foram presos.Em Osasco, o fórum e um posto de polícia foram metralhados. Apesar da série de atentados, o clima está menos tenso, segundo o enviado especial de Zero Hora à região, Humberto Trezzi. Ele conta que jornalistas andam em comboio para fazerem as reportagens. Durante toda a segunda-feira, circularam boatos de que veículos de imprensa seriam os próximos alvos dos bandidos.
Os boatos, aliás, foram um ingrediente a mais nesta segunda-feira para os paulistanos atemorizados com a onda de violência. Shoppings e um saguão do Aeroporto Internacional de Guarulhos chegaram a ser evacuados durante a tarde. Escolas e diversos pontos comerciais suspenderam as atividades. Por volta de 16h, uma espécie de toque de recolher provocou a volta antecipada para casa e um congestionamento de 200 quilômetros na Capital – marca de dias em que a cidade pára em razão de alagamentos.
Trezzi lembra que o clima é de um dia de feriado, com bares e restaurantes fechados. Não é comum ver pessoas nas ruas. Mas o cenário de calma é quebrado por viaturas que realizam blitzes e barricadas montadas em frente a delegacias e bases policiais.
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