| 17/05/2006 18h34min
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Tarso Genro, visitou o primeiro vice-presidente da Câmara, deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), para lhe dizer que o governo não vazou informações sobre nomes de parlamentares que poderiam estar envolvidos na compra de ambulâncias superfaturadas, apurados na chamada Operação Sanguessuga. A investigação das fraudes na saúde estão sob sigilo de Justiça.
Mais cedo, a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino responsabilizou o delegado da Polícia Federal (PF), Tardelli Boaventura, pela divulgação do conteúdo do depoimento dado à PF de Cuiabá. Ao ter seu nome citado pela ex-assessora, o primeiro vice-presidente da Câmara encaminhou expediente ao procurador-geral da República para abrir seus sigilos bancários, fiscal e telefônico. Em discurso no plenário, Nonô garantiu que não tem qualquer envolvimento nas fraudes da saúde e disse que se sentia muito ofendido com a citação do seu nome e também com o vazamento.
Segundo o ministro, o governo cumpre sua função ao fazer as investigações. Ele lembrou que o processo começou há mais de dois anos na Delegacia da Receita e a Controladoria-Geral da República fez as investigações.
– É um trabalho de Estado, não é um trabalho de governo. A Polícia Federal agiu como força policial de Estado e o resultado das investigações tem que ser transformado em inquérito. Isso, qualquer governo decente faria – afirmou.
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