| 23/05/2006 19h01min
O advogado Sérgio Wesley afirmou durante depoimento à CPI das Armas que não tinha conhecimento que as armas apreendidas com seu cliente, identificado como Leandro, seriam usadas para resgate de Marcos Camacho, o Marcola. Segundo o advogado, a acusação contra seu cliente era de porte de armas. Ele afirmou que, apesar dessa informação, nunca manteve contato com a advogada Maria Cristina rachado, que defende Marcola.
No depoimento, Wesley entregou a cópia que obteve do áudio de sessão reservada da CPI. Ele afirmou que achava ser absolutamente lícita a obtenção do CD e negou ter repassado o conteúdo para integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Wesley explicou que pediu o áudio para melhorar a defesa de seu cliente Leandro Lima de Carvalho, acusado de tentar libertar da prisão o líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola. O cliente de Wesley foi ouvido pela CPI em 10 de maio, juntamente com o delegado da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes e o diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado de São Paulo, Godofredo Bittencourt Filho, que comandaram as investigações sobre o caso de Carvalho.
O advogado afirmou que está certo de que o áudio não teve nenhum papel na onda de violência e rebeliões em presídios promovida pelo PCC em São Paulo.
Wesley ainda disse que já respondeu a processo criminal pela compra de um carro roubado. O deputado afirmou que foi condenado a um ano de prisão, em regime aberto, quando tinha 22 anos.
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