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O presidente da Argentina Eduardo Duhalde deverá sancionar a revogação da polêmica Lei de Subversão Econômica com o veto do artigo quarto, exigido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que chega nesta quinta ao pais. O artigo inclui no Código Penal as penas para os acusados de "negligência" nos negócios. Duhalde não queria vetar o artigo mas se rendeu diante da insistência do FMI que o colocou como pré-condição para avançar rumo ao acordo com a Argentina.
A missão, denominada "avançada" pelo próprio FMI, chega nesta quinta-feira e deverá preparar o caminho para as discussões sobre as metas fiscais e monetárias que deverão conter a carta de intenções. Os técnicos destas áreas estarão sendo liderados pelo inglês John Thornton, velho conhecido das autoridades brasileiras por ter sido um dos duros negociadores com o Brasil. Ele herdou a chefia do caso argentino desde a última segunda-feira, quando Anoop Singh foi promovido para o cargo de diretor do Departamento Ocidental do FMI, substituindo o argentino Claudio Loser.
No entanto, Anoop Singh deverá encarregar-se das negociações finais e poderá viajar a Buenos Aires dentro de 20 dias. John Thornton conhece os números argentinos, já que fez parte das últimas cinco missões do FMI no país.
O governo calcula um período de duas a três semanas de negociações em torno das metas que estarão mais concentradas na questão monetária que na fiscal. Segundo a fonte, a maior preocupação do FMI hoje é conter a emissão monetária para afastar o risco de uma hiperinflação e limitar a assistência financeira aos bancos.
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