Se reabilitação virou palavra de ordem na Portuguesa após a derrota de 2 a 0 para o Náutico, no último sábado, não poderia ter momento melhor para a Rubro-verde se redimir. Contra o Paysandu, nesta terça, às 20h30, a equipe inicia uma série de duas partidas no Canindé, onde não perde desde o dia 11 de março, e acredita na possibilidade de deixar o ingrato rótulo de único time paulista na zona do rebaixamento da Série B do Brasileirão.

Ocupando uma 18ª colocação, com apenas oito pontos ganhos, a Lusa não perde no Canindé desde o Campeonato Paulista, quando sucumbiu diante do Palmeiras por 2 a 1. Nesse período foram cinco partidas, com quatro vitória e um empate e uma alternância de atuações convincentes (goleadas de 5 a 2 no Paulista e 4 a 0 sobre o América-RN), com desempenhos lastimáveis (empate em 1 a 1 com o São Raimundo).

Sem nenhum desfalque, o técnico Luis Carlos Barbieri ganhou o reforço do meia-atacante Diogo, que estava servindo a seleção brasileira sub-20, desembarcou no domingo e já seguiu para a concentração com os companheiros. Se começar jogando, ganha a vaga de Cléber no meio-campo.

O Paysandu vem de uma duvidosa derrota de 1 a 0 para o Sport, em pleno estádio Mangueirão e usará a partida contra a Lusa como ponto de partida de uma renovação geral no elenco. O técnico Ademir Fonseca não poderá contar com o zagueiro João Paulo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Em compensação, o clube bicolor conta com os retornos de Ricardo Oliveira e Luciano Ratinho, e Fonseca deve assegurar a permanência de Rogerinho entre os 11 iniciais, com Esquerdinha permanecendo no banco de reservas. O ataque também é dúvida, com Robgol podendo reaparecer na equipe após desmentir a possibilidade de lançar sua candidatura a deputado federal.