| 31/05/2006 18h51min
O drama de Edmílson nesta quarta foi sentido pelo volante Emerson há exatamente quatro anos. Mas, na ocasião, o jogador da Juventus teve ainda mais motivos para ficar triste. Além de titular, era capitão da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari.
– Não quero nem treinar na véspera da estréia do Brasil na Copa – brincou o atleta, acostumado a responder perguntas sobre o problema vivido no Mundial da Coréia do Sul e do Japão.
O corte se deu em situação inusitada. O volante atuava como goleiro num treino recreativo, chamado de rachão entre os jogadores. Numa queda, machucou seriamente o ombro direito e acabou cortado por Felipão do time e da Copa.
– Nunca mais jogo de goleiro – comentou.
Emerson ficou arrasado na época e, assim como Edmílson, resolveu deixar a concentração para se juntar à família, no Brasil, de onde assistiu à competição pela televisão.
O volante já havia disputado um Mundial, o de 1998, no qual entrou na última hora, curiosamente no lugar de um jogador cortado: Romário. Foi bem, manteve o alto nível e, por isso, apareceu novamente na lista de 2002.
Emerson não é mais o capitão – hoje, quem usa a braçadeira é Cafu –, mas tem prestígio com a comissão técnica e é titular absoluto do time.
O atleta ficou bom tempo afastado da Seleção por contusão e retornou apenas em fevereiro do ano passado, num amistoso contra a seleção de Hong Kong. Apesar da fragilidade do adversário, Carlos Alberto Parreira gostou de seu desempenho e passou a convocá-lo com freqência.
Nos treinamentos na Suíça, Emerson tem ido bem. Contra a frágil equipe do Lucerna, mostrou autoridade no meio-campo. De acordo com Parreira, o jogador é um dos líderes da Seleção e peça fundamental na campanha rumo ao hexacampeonato.
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