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 | 01/06/2006 14h25min

Pelé diz que a Seleção de 70 venceria a de 2006

Rei afirma que equipe do tri tinha um ataque melhor

Pelé soltou o verbo mais uma vez. Em entrevista publicada no jornal britânico The Times desta quinta, o Rei do Futebol afirmou que a Seleção de 70 provavelmente venceria um confronto com a equipe de 2006.

– Seria um jogo difícil mas eu acho que venceríamos. Nossos atacantes eram mais organizados que eles. Tínhamos um ataque melhor: Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivelino, Gérson. Acho que éramos mais organizados. Se Ronaldo estivesse em forma, ele poderia ter entrado no nosso time. Ronaldinho e Kaká também, Emerson talvez – declarou, sem se referir a Adriano.

O atleta do século destacou que ao contrário do que a maioria acredita, a Seleção de 70 não era uma equipe totalmente voltada para o ataque:

– Todos pensavam que jogávamos ofensivamente, mas não, nós jogávamos de forma defensiva. Quando perdíamos a bola, apenas Jairzinho ficava na frente. As pessoas não se dão conta disso porque marcávamos muitos gols, mas nós estávamos jogando futebol moderno – salientou.

A entrevista com Pelé conclui a série de quatro reportagens sobre futebol brasileiro que o jornal publicou ao longo desta semana, com textos sobre Sócrates, Romário e Rivelino.

Ao falar sobre as chances do Brasil na Alemanha, o ex-craque não quis polemizar em torno de sua outra declaração "favorito sempre perde". Para o Rei, o ponto forte da equipe de Parreira é justamente o setor defensivo:

– Nós sempre sobrevivemos porque somos muito fortes do meio campo para a frente. Mas desta vez, comparativamente, temos uma boa defesa – disse.

Quando pedem para que escale a Seleção Brasileira ideal, com jogadores de diferentes gerações, Pelé argumenta que a principal deficiência nacional sempre foi a defesa, em contraste com o ataque. Mas ele deu sua opinião para as laterais: seu companheiro de 1970 Carlos Alberto, no lado direito, e Roberto Carlos, titular das equipes de 2002 e 2006, pelo lado esquerdo.

A respeito do quarteto mágico, Pelé foi enfático: o importante não é o formado por Ronaldinho, Ronaldo, Kaká e Adriano, mas sim o de Cafu, Roberto Carlos, Lúcio e Juan.

 
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