| 07/06/2006 10h01min
A polícia do Distrito Federal terminou na madrugada de hoje a identifição dos integrantes do Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST). No total, 534 pessoas invadiram e participaram ontem da depredação da Câmara dos Deputados. O ato resultou na prisão de 482 agricultores.
Este último grupo passou a noite detido no Ginásio de Esportes Nilson Nelson em Brasília. No começo da manhã, todos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Por determinação da Justiça, serão levados ao Presídio da Papuda. Lá, ficaram em uma nova ala que comportará até mil presos.
Os 11 líderes do movimento foram transferidos para a 2ª Delegacia de Polícia para serem ouvidos pelo Departamento de Polícia Legislativa da Câmara (Depol) – que coordenará o inquérito – e pela própria Polícia Civil. O primeiro depoimento, de Bruno Maranhão, líder do MLST, encerrou-se por volta das 3h30min.
Durante a madrugada, 52 pessoas foram levadas à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). O grupo de 15 crianças acompanhadas por 10 mães e outros 27 jovens desacompanhados foi separado do principal para atender à legislação. Por determinação do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), os invasores receberam alimentação pouco depois da meia-noite. Foram servidos salada, batata, arroz, feijão e carne.
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