| 07/06/2006 11h19min
Marcílio Dias e Joinville revivem nesta quarta, a partir das 20h30min, no Estádio Dr. Hercílio Luz, em Itajaí, a decisão da Divisão Especial do Campeonato Catarinense de 2005. Será a segunda vez que os dois clubes vão brigar pelo título da competição, criada há três anos.
O Joinville, que no ano passado levou a melhor – perdeu o primeiro jogo por 1 a 0, em Itajaí; e venceu o segundo por 3 a 1, em Joinville (0 a 0 na prorrogação) – busca o bicampeonato. O segundo confronto será no domingo, às 16h, na Arena, em Joinville, e quem somar mais pontos leva a taça e conquista o direito de disputar com o Avaí a segunda vaga do Estado para a Copa do Brasil de 2007.
A rivalidade promete ser forte, já que desde o início da década Marcílio Dias e Joinville, além de decidirem títulos, têm protagonizado jogos com brigas e confusões, especialmente fora dos gramados. Em uma destas partidas, no Estadual do ano passado, um torcedor do JEC que estava na arquibancada do Hercílio Luz foi baleado no rosto. A vítima ficou hospitalizada por algumas semanas e sobreviveu.
Já no ano 2000, os dois clubes fizeram a final da divisão de elite. No primeiro duelo, em Itajaí, a partida terminou empatada em 2 a 2. No segundo jogo, no Estádio Ernestão, em Joinville, o time da casa se impôs diante de sua torcida, ganhou por 2 a 1, e sagrou-se campeão após 13 anos de espera. Com tantos ingredientes à disposição do torcedor, os jogos prometem, mais uma vez, muita emoção.
E ninguém pode dizer que o título representa pouco aos dois postulantes. Na verdade, as vantagens são boas se comparadas à Divisão Principal. Diferentemente de 2005, quando o campeonato chamava-se Série A-2 e era disputado em seis meses, neste ano houve uma mudança radical. Cada um dos 12 participantes realizou 11 jogos, em turno único, para definir os quatro semifinalistas e os dois rebaixados para a Divisão de Acesso.
O Joinville terminou a fase classificatória em segundo lugar, e o Marcílio em quarto. Na semifinal, o tricolor despachou a Chapecoense na prorrogação – perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, venceu o segundo pelo mesmo placar e, na prorrogação, ganhou por 1 a 0. Já o Marcílio surpreendeu o Criciúma, equipe que venceu 10 das 11 partidas da primeira fase. Depois de perder em casa por 2 a 1, o Marinheiro ganhou do Criciúma por 3 a 1, em Criciúma, tornando-se a maior surpresa da final.
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