Pelo menos sete pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas nesta quarta-feira, dia 19, em mais um ataque suicida no norte de Jerusalém. A ação ocorre um dia depois de um atentado que deixou pelo menos 19 mortos na mesma cidade.

Um homem-bomba detonou uma forte carga de explosivos amarrada ao corpo por volta das 19h de sexta-feira (horário local) em uma parada de ônibus no bairro de French Hill, ao norte de Jerusalém. A organização Estrela de David Vermelha (equivalente hebraica da Cruz Vermelha) afirmou que cinco ou seis dos feridos estão em condição crítica. O chefe de polícia de Jerusalém, Mickey Levy, disse ao jornal isralense Ha'aretz que seus homens estão vasculhando a área em busca de mais explosivos. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa já reivindicou a responsabilidade pelo atentado.

Além do ataque suicida, um tiroteio entre israelenses e palestinos na cidade de Qalqilya (Cisjordânia) matou um soldado do Exército de Israel e deixou outros sete feridos – dois deles em estado grave.

A ação suicida ocorre horas depois do governo israelense ter anunciado que vai reocupar territórios da Cisjordânia – região que está sob comando palestino – como forma de evitar novos ataques. A atitude dO governo de Israel foi uma resposta ao ataque de terça-feira, quando um homem-bomba palestino provocou a explosão de um ônibus lotado de estudantes e trabalhadores em Jerusalém, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo mais de 50.