| 22/06/2006 09h48min
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, voltou a dizer hoje que o banco poderá conceder empréstimo para que os compradores da Varig reestruturem a empresa, desde que receba garantias para o pagamento do financiamento.
– Estamos dispostos, agora como nós comunicamos, desde que eles apresentem condições viáveis de serem financiadas, ou seja, o BNDES empresta mais precisa preservar certos critérios técnicos para ter a segurança que o empréstimo vai ser repago, porque usamos o dinheiro do Fundo do Trabalhador (Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT) então temos que ser também responsáveis com os empréstimos – afirmou Fiocca.
De acordo com ele, o consórcio NV Participações, que representa a entidade Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), não fez pedido de empréstimo para o pagamento da primeira parcela de US$ 75 milhões da compra ofertada pelo grupo no leilão da companhia no dia 8 de julho. A Justiça determinou que o pagamento seja efetuado até amanhã.
Segundo o presidente do BNDES, os representantes do consórcio estiveram no BNDES no início da semana e manifestaram interesse em financiamento do banco para investimentos futuros na parte operacional da empresa.
– Eles disseram que têm investidores que deveriam colocar dinheiro para a compra da Varig ou parte dela. A missão do BNDES seria em seguida financiar investimentos para a reforma de aviões, enfim, a parte de operação da empresa.
Demian Fiocca lembrou que o BNDES já apoiou uma primeira operação em que a Varig vendeu a empresa de carga (VarigLog) e permitiu a entrada de dinheiro na companhia, enfatizando que a disposição em contribuir para a solução da crise da Varig existe desde que as técnicas bancárias sejam respeitadas.
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