| 22/06/2006 15h20min
O governo russo expressou hoje ao embaixador da Coréia do Norte, Pak Ui Chun, sua preocupação devido às informações de que Pyongyang está preparando o lançamento de um míssil de longo alcance. O Kremlin advertiu contra ações que deteriorem a situação na região.
– A conversa ressaltou que seria indesejável qualquer ação que pudesse repercutir negativamente na estabilidade regional e complicar a busca de vias de regra do problema nuclear da península da Coréia – disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Nos últimos dias, aumentou a tensão no leste da Ásia, depois da divulgação de informações sobre os preparativos norte-coreanos para lançar um míssil Taepodong-2, com categoria de tiro estimado de 3,5 mil a 6,7 mil quilômetros. A Coréia do Norte afirmou que tem todo o direito de realizar este tipo de teste, apesar de que violariam a moratória assinada em 1999, um ano depois de Pyongyang lançar um Taepodong-1, de menor raio de ação, que sobrevoou o território do Japão.
– A Coréia do Norte é um país que não cumpre os tratados internacionais sobre tecnologias de mísseis e não avisa os países estrangeiros sobre seus lançamentos de mísseis. Se partimos do suposto de que estão preparando esse lançamento, não fica claro para que fazem isso: se para levar uma carga ao espaço ou se é um míssil balístico intercontinental. Não sabemos – disse o vice-primeiro-ministro e titular russo da Defesa, Sergei Ivanov.
A Coréia do Norte iniciou um boicote às conversas com a Coréia do Sul, Japão, China, Estados Unidos e Rússia sobre seu programa de armas nucleares, devido às sanções impostas por Washington a várias instituições financeiras próximas ao regime comunista por lavagem de dinheiro.
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