| 23/06/2006 10h11min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou mais uma vez, mas não conseguiu ter um representante do PSB na sua chapa. Segundo o blog do Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, foi em vão o esforço do presidente na reunião de quinta com o deputado Eduardo Campos (PE), presidente nacional do PSB, e Ciro Gomes, ex-ministro da integração, e o ex-ministro Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia).
Apesar de a aliança formal estar se distanciando, PSB e PCdoB devem dar apoio informal a Lula. Ontem, Ciro Gomes reafirmou ao presidente que não seria candidato a vice. Já Eduardo Campos declarou que, por enquanto, a coligação não ocorreria. Ele apontou como justificativa as dificuldades em pelo menos sete Estados. Assim como Campos, o presidente do PC do B, Renato Rabelo, declarou a composição com o PT é complicada em três localidades: Brasília, Tocantins e Ceará.
– A questão não passa pelo vice. O que não podemos é dividir o partido, e temos
outros problemas para
resolver, como a cláusula de barreira – afirmou o presidente do PSB, à saída do Alvorada, numa referência ao dispositivo da Lei Eleitoral que obriga os partidos a obterem 5% dos votos válidos no país e 2% em nove Estados, se quiserem sobreviver a partir de 2007.
Mesmo que não case de papel passado com o PT em razão da cláusula de barreira e das divergências estaduais, o PSB vai apoiar Lula. Campos e o presidente do PC do B, Renato Rabelo, foram convidados para discursar amanhã na convenção do PT, ao lado de Lula e José Alencar (PRB), candidato a vice.
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