O grupo palestino Hamas jurou nesta segunda-feira, dia 1º, vingar a morte de um de seus integrantes. Mohaned Tahir foi morto neste domingo, dia 30, em Nablus  durante uma troca de tiros com soldados israelenses. O exército invadiu uma casa, de onde Tahir disparava com uma metralhadora. Segundo Israel, ele era um especialista em bombas, responsável pela morte de mais de 120 pessoas. Fontes do Hamas na Cisjordânia informaram que a vingança pela morte de Tahir será prioridade nas ações do grupo.

– Nosso povo não esquece o sangue de seus heróis e a morte de sua gente – afirmou um porta voz do grupo, Ismaeli Abu Shanab. Ele classificou a morte de Tahir de "crime sujo".

O ministro da Defesa israelense, Benjamin Ben Eliezer disse nesta segunda-feira que a eliminação de Taher foi um "exito impressionante". O ministro disse estar "muito orgulhoso" com esta operação, a mais importante efetuada nos últimos dois meses.

Ben Eliezer acrescentou que 11 colônias judaicas instaladas ilegalmente na Cisjordânia foram evacuadas no domingo. As colônias, das quais só duas estavam habitadas, foram esvaziadas voluntariamente. O ministro da Defesa acrescentou que o governo pretende fechar 21 das 34 colônias ilegais no território palestino. As outras 10 colônias devem ser esvaziadas nas próximas duas semanas.

O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse que o país está agindo em autodefesa e "continuará a fazer isso até que o terror tenha um fim". Israel mantém operações militares nos territórios palestinos em represália pela onda de ataques palestinos que já deixaram centenas de israelenses mortos.