| 03/07/2006 23h06min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta segunda a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Alemanha. Em discurso na solenidade de posse do novo ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, ele demonstrou decepção com a saída precoce do time de Carlos Alberto Parreira. Pouco antes, ele havia pedido ao porta-voz da Presidência, André Singer, para relatar a tristeza que teria sentido com a derrota para a seleção da França.
– O presidente disse que começou a semana com a cabeça ocupada pelo resultado do jogo de sábado – contou Singer, sem dar mais detalhes.
Em comentários após os primeiros jogos da Seleção na primeira fase do Mundial, o presidente fez questão de ressaltar que não gostou da atuação do ataque, especialmente de Ronaldo, com quem chegou a travar polêmica por causa de um pergunta sobre o peso do jogador.
No Palácio do Planalto, ministros e assessores avaliaram que a derrota na Copa do Mundo não prejudica Lula no processo eleitoral. Eles, no entanto, admitem que o presidente deixou de lucrar com o fim do sonho de mais um título. Antes do jogo de sábado, o presidente chegou a convidar a Seleção e o técnico Parreira para um encontro, independentemente do resultado da partida contra a França. Nesta segunda, no entanto, os assessores não comentaram mais o assunto.
Já o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou nesta segunda que o Brasil é um país “suficientemente maduro” para separar política e futebol. Porém, alguns jornalistas rebateram o ministro dizendo que Lula, durante discursos e eventos, não costuma fazer essa separação.
– O presidente não separa? Como não separa? Qualquer brasileiro fala de futebol – respondeu Tarso. – Não há nenhuma utilização por parte de ninguém, da oposição ou do governo, em relação ao futebol. Eu não acredito que Geraldo Alckmin (candidato do PSDB) tenha torcido para o Brasil perder – ironizou.
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