| 07/07/2006 14h45min
O Japão apresentou hoje uma nova versão do projeto de resolução no qual mantém as sanções contra a Coréia do Norte, apesar das objeções da China e da Rússia. O novo documento esclarece as medidas punitivas que seriam impostas a Pyongyang, como "a proibição de transferir ao país recursos financeiros, materiais e tecnologia" que possam ser usados para a fabricação de mísseis e programas de armas de destruição em massa.
– Queremos uma resolução, e que seja sob o Capítulo VII da Carta da ONU. Está claro o nível de provocação do governo norte-coreano com o lançamento de mísseis, e vamos perseverar – disse o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton.
Uma resolução baseada no Capítulo VII abre o caminho para a imposição de sanções e também a intervenção militar. O diplomata americano acrescentou que é difícil prever quando o documento passará por votação, mas expressou sua satisfação com o conteúdo do texto e com o desenvolvimento das negociações.
A resolução tem o apoio dos EUA, Reino Unido e França, mas é rejeitada por Rússia e China. Segundo o embaixador chinês na ONU, Wang Guangyaque, é preciso agir de forma responsável, levando em conta as possíveis conseqüências.
– Achamos que qualquer ação do Conselho de Segurança deve ajudar nos esforços diplomáticos que estão sendo feitos na região – disse o diplomata chinês.
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