O candidato ao governo do Estado, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), apresenta neste sábado, dia 13, em Araranguá, no sul do Estado, os integrantes da chapa majoritária. Na sexta-feira, dia 12, as festas de lançamento ocorreram em Tubarão e em Criciúma, municípios da mesma região.

Apesar do frio, na sexta-feira à noite, os partidários compareceram ao Clube União Operária para recepcionar os candidatos. A expectativa maior era para o pronunciamento do candidato a vice-governador, o ex-prefeito de Criciúma Eduardo Pinho Moreira. A comitiva de candidatos também é composta pelos candidatos ao Senado e seus suplentes, Casildo Maldaner (PMDB) - Dalírio Beber (PSDB) e Fátima Menegalli (PSDB) - e Leonel Pavan (PSDB) - Neuto de Conto (PMDB) e Selma Westfall (PMDB).

Luiz Henrique da Silveira voltou ontem a desafiar ontem o governador Esperidião Amin, da aliança Santa Catarina Melhor (PPB-PFL), a deixar o cargo.

– Me licenciei dignamente da prefeitura de Joinville e enfrentei a campanha sem me prevalecer da máquina. Seria digno se ele fizesse o mesmo – afirmou o peemedebista durante entrevista coletiva na Assembléia Legislativa, na sexta-feira pela manhã.

Luiz Henrique não aceita a argumentação sobre o assunto, já firmada por Amin, de que ele deveria ter cobrado essa posição de seu correligionário, o ex-governador Paulo Afonso Vieira, quando este concorreu à reeleição, em 1998. No entanto, Luiz Henrique diz que o adversário do governador é ele, e não Paulo Afonso.

O ex-prefeito disse, ainda, que a realização do segundo turno em Santa Catarina está garantida e que trabalha, agora, para vencer a disputa já no primeiro turno. Quanto às pesquisas eleitorais que dão larga vantagem ao governador Amin, Luiz Henrique afirmou que nem sempre as consultas eleitorais mostram a realidade.

– Um ano antes das eleições para a prefeitura de Joinville, uma pesquisa do Ibope mostrou que eu não concorreria ao segundo turno. No final, venci o segundo colocado por mais de 75 mil votos –.

O candidato disse que o projeto de descentralização administrativa, principal mote de sua campanha, deve ficar pronto no máximo em 30 dias. Mas adiantou que a proposta incluirá uma redução drástica dos cargos de confiança, o remanejamento de pessoal e a criação de 21 secretarias regionais. Luiz Henrique mostrou-se confiante também em relação à eleição dos candidatos da coligação ao Senado, Casildo Maldaner (PMDB) e Leonel Pavan (PSDB).