| 17/07/2006 23h45min
A organização do Aberto dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira que permitirá o uso do “replay instantâneo” no torneio. Será a primeira vez que o sistema poderá ser usado em um Grand Slam, já que nas outras vezes havia sido testado nos Masters Series de Indian Wells e Miami, no início do ano.
O sistema, que recebeu elogios em sua primeira utilização, permite que os jogadores contestem marcações dos juízes em lances duvidosos. Neste caso, ele é mostrado em telão e o apelo é aceito ou não pelo juiz de cadeira. O jogador tem direito a dois pedidos por set. Se estiver certo, continua com o direito.
E como forma de deixar o sistema mais íntimo dos atletas, ele já começa a vigorar nesta semana no Torneio de Indianápolis, que abre a US Open Series, seqüência de eventos que antecedem o Grand Slam norte-americano, o último da temporada.
– Se as pessoas em casa podiam ver os lances duvidosos e os que estavam na quadra não, então algo tinha que ser feito – afirmou Paul Hawkins, inventor do “replay instantâneo”.
Os jogadores também concordam com a inovação.
– É curioso, um atrativo a mais para os fãs. Em Miami eles nos ajudavam a pedir o replay do lance. Quer dizer, se temos a tecnologia, por que não usar? – perguntou Paul Goldstein, que nesta segunda utilizou o sistema em Indianápolis para questionar a marcação em um saque, mas o replay mostrou que ele estava errado.
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