| 27/07/2006 20h19min
Envolvido com a preparação do Figueirense para a partida de sábado com o Juventude, em Caxias do Sul, Waldemar Lemos teve o nome lembrado no Maracanã, na noite de quarta.
Antes de chegar ao Orlando Scarpelli, o técnico havia levado o Flamengo à final da Copa do Brasil, sendo surpreendentemente demitido logo em seguida. O rubro-negro foi campeão na quarta.
Na terça, após comandar um trabalho no Centro de Formação e Treinamento (CFT) do Cambirela, em Palhoça, Lemos mostrou que não guardou mágoas do ex-clube. E ao ser questionado se torceria para o Flamengo no dia seguinte, foi taxativo:
– Mas é claro.
O carinho foi retribuído pelos jogadores após o título. Muitos vestiram camisas em homenagem ao ex-comandante na entrega da taça:
– Waldemar, a vitória também é sua.
O capitão Jônatas foi um dos que apontou a importância do atual técnico do Figueirense para a conquista do Flamengo.
– Sem desmerecer o Ney Franco, que foi excelente nessa final, o Waldemar tem importância grande no título – afirmou.
O discurso, no entanto, contrasta com o dos dirigentes do rubro-negro, justamente os responsáveis pela demissão. O vice de futebol Kléber Leite afirmou que existiam jogadores insatisfeitos com o antigo treinador e que não haveria possibilidade do Flamengo conquistar o título sob seu comando.
– Com o Waldemar não haveria possibilidade de conquistarmos a Copa do Brasil. Era um momento de cisão, havia jogadores contentes e jogadores descontentes. A chegada do Ney Franco foi fundamental para retomar a paz interna. Todos gostam dele aqui – disparou Kléber Leite.
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