| 02/08/2006 15h36min
Já começaram as inscrições para a 2ª Seletiva Catarinense do Basquete de Rua que sera realizado de 12 a 13 de agosto na Área de Recuo do Trapiche, na Avenida Beira-Mar Norte, Florianópolis. O torneio é uma realização da Fundação Municipal do Esporte, Central Única das Favelas e Liga Brasileira de Basquete de Rua com o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
O superintendente da Fundação Municipal de Esporte (FME) Antônio Carlos Aguiar Gouveia acredita que devem se inscrever, até o dia 9 de agosto quando estará encerrado o prazo, cerca de 150 equipes, o triplo do ano passado. Para fazer a inscrição é necessário levar 10 quilos de alimentos não perecíveis.
O torneio é aberto para homens e mulheres com idades entre 15 e 40 anos. As equipes vencedoras disputam a semifinal dia 2 de setembro no Rio de Janeiro. Quem não conseguir passar para a fase seguinte enfrenta a repescagem no dia 9 de setembro. A final acontece dia 16 de setembro. O evento terá uma premiação de R$ 15 mil e será transmitido ao vivo para todo o Brasil pela Sport TV.
De acordo com Gouveia, o torneio deste ano apresenta duas inovações:
– Em vez de três atletas em quadra, agora serão quatro. A outra novidade será a integração social. Por isso o torneio no Rio de Janeiro acontecerá em Copacabana, bairro freqüentado pela classe média alta –.
Ele lembrou que no ano passado o evento foi realizado na Apoteose.
– A intenção agora é unir as classes sociais –, reafirmou.
Gouveia disse, ainda, que a equipe catarinense Jebic, modalidade feminina, campeã no ano passado não vai disputar a seletiva porque já tem vaga garantida na semifinal. As inscrições estão sendo realizadas na Fundação Municipal de Esporte, localizada na Rua Álvaro de Carvalho, 145, 1° andar, centro. Além dos 10 quilos de alimentos não perecíveis (não pode levar sal) os atletas deverão apresentar carteira de identidade e CPF. Cada equipe pode inscrever seis atletas e um técnico.
O Basquete de rua (streetball) nasceu nos Estados Unidos e hoje conta com milhares de praticantes. No Brasil, o esporte tende a crescer devido ao seu caráter democrático. Diferente do basquete de quadra convencional que tem regras rígidas, o streetball não exige estatura, peso, treinos diários por horas a fio, alimentação especial e, muito menos, poder aquisitivo de seus praticantes.
O que vale no street é o manejo da bola, o drible no adversário e as enterradas. Entre pegar a bola e marcar a cesta, os jogadores costumam exibir suas habilidades, proporcionando um show para platéia.
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