| 24/07/2002 10h37min
O coordenador da campanha de José Serra (PSDB) em Santa Catarina, o advogado de Joinville Oscar Hildebrand, esclareceu que a eventual participação do presidenciável em palanque com o governador e candidato à reeleição, Esperidião Amin (PPB), não libera os tucanos do cumprimento da decisão da convenção partidária de aliança com o PMDB catarinense.
– O PPB é muito bem vindo ao palanque de Serra, mas a convenção não pode admitir dissidências: temos uma aliança firme e definitiva com o PMDB argumentou.
Os casos de desobediência, acrescentou, serão resolvidos pelos diretórios municipais nos quais estão inscritos os tucanos e não pelo comitê de campanha. Já há um pedido de expulsão, por exemplo, do secretário de Justiça e Cidadania, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, em análise na Comissão Municipal de Ética do PSDB de Joinville. Hildebrand admitiu as dificuldades da agenda de campanha de Serra no Estado, mas indicou que ela deverá ser resolvida com a presença da candidata a vice, Rita Camata (PMDB-ES). Ele observou que há um pedido do PPB para um encontro com Serra, mas considerou que houve um equívoco do secretário-geral do PPB, Aldo Rosa, na interpretação da fala de Serra:
– É evidente que o Serra tem vontade de estar no Estado, mas a estratégia de campanha será definida pelo comitê eleitoral, não pelo candidato.
O candidato ao governo pelo PMDB, Luiz Henrique da Silveira, disse que Amin está fazendo um jogo com Serra, para garantir a federalização da dívida da Celesc. Ele duvidou das manifestações do tucano:
– Serra deveria lembrar que o PPB catarinense já optou pelo Ciro. Mas se Serra confirmar que vai neste rumo, acho que não ganha nada do lado de lá e perde muito do lado de cá.
ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.