| 04/08/2006 18h38min
A suspensão imediata de hostilidades entre Israel e a milícia xiita Hezbollah depende das negociações no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CS), lideradas pelos EUA e pela França. Porém, o conselho não conseguiu chegar a um acordo hoje.
Outra vez, os membros do CS se reuniram para debater a crise no Líbano, mas não chegaram a tomar uma decisão. A situação deve-se, principalmente, à oposição americana a aceitar uma suspensão imediata das hostilidades, como pede a comunidade internacional. – Sabemos que os EUA e a França, que lideram as negociações, devem falar com as partes em conflito, antes de poder alcançar um acordo sobre um pacote de medidas – declarou após a reunião o presidente rotativo do CS, o embaixador de Gana, Nana Effah-Apenteng. Os EUA e a França preparam uma resolução para pedir o fim das hostilidades entre Israel e o Hezbollah e estabelecer um marco para uma solução duradoura para a crise. No entanto, qualquer acordo precisa da aceitação das duas partes, afirmou o embaixador francês, Jean-Marc de la Sablière, o que complica a situação. Israel já anunciou que não suspenderá sua campanha militar sem que uma força internacional seja enviada ao sul do Líbano. Por outro lado, o porta-voz do Hezbollah declarou na quarta-feira que suas milícias não aceitariam um cessar-fogo enquanto as tropas israelenses não saírem do território Libanês. Cerca de 10 mil soldados israelenses estão no sul do Líbano lutando contra o Hezbollah. Além disso, o Estado judeu destacou que a ofensiva continuará o tempo necessário para reduzir a capacidade militar dos guerrilheiros xiitas. AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.