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Sob a bandeira da busca de caminhos para a melhoria da infra-estrutura da América do Sul, dez presidentes deram início nesta sexta-feira, 26 de julho, a uma cúpula de dois dias em Guayaquil, no Equador, na qual devem discutir principalmente a crise econômica da região.
Em meio a um grande esquema de segurança, os dirigentes do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru e Venezuela tentarão, na cidade de Guayaquil, unir forças para que a comunidade internacional atenda aos seus pedidos de auxílio, feitos durante o atual período de turbulência.
Com 350 milhões de habitantes, a América do Sul enfrenta crises econômicas, políticas e sociais. Além disso, os esforços para aprofundar a integração regional, especialmente no plano econômico, até agora não passaram de declarações de intenção devido, em especial, a um mosaico de interesses nacionais contrários à liberação do comércio continental.
Mal tendo chegado ao local da reunião, o presidente Fernando Henrique Cardoso teve que explicar mais uma vez que a crise financeira por que passa o Brasil devia-se à turbulência nos mercados internacionais. Enquanto isso, em São Paulo, o real atingia um novo recorde frente ao dólar.
O presidente argentino, Eduardo Duhalde, também não trouxe boas notícias ao encontro, logo após o anúncio de um índice recorde de desemprego no país, que enfrenta a mais grave crise econômica de sua história. O dirigente do Uruguai, Jorge Batlle, viu-se obrigado a enviar à cúpula seu vice devido à crise econômica em seu país.
Já o Paraguai enfrenta uma corrida aos bancos devido ao contágio da crise argentina. No Peru, o presidente Alejandro Toledo cumpre um ano de mandato com a popularidade em baixa. O Chile e a Venezuela enfrentam a desaceleração de suas economias. Com informações da Agência Reuters.
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