| 28/07/2002 17h08min
O clima entre os candidatos que participaram do debate promovido pela Rádio Aliança, de Concórdia, neste domingo, dia 26, foi cordial. Todos eles concentraram seus ataques ao atual governador do Estado, Esperidião Amin (PPB), que não estava presente para responder as acusações – outro ausente foi Antônio Bello Júnior (PSB). A exceção foi Gilmar Salgado (PSTU), que classificou todos os demais candidatos ao governo de Santa Catarina como “farinha do mesmo saco”.
José Fritsch disse que pretende implantar o orçamento participativo, que segundo ele já vem melhorando a vida das pessoas nas cidades governadas pelo PT. Ele disse que pretende investir na geração de emprego e renda na agricultura, através de agroindústrias, com financiamentos do Besc. Criticou ainda atual governo pelo alto índice de desemprego e êxodo rural. Segundo ele, as medidas de Amin são apenas para minimizar a pobreza. Outra medida anunciada por Fritsch é o programa primeiro emprego, direcionado a jovens que iniciam no mercado de trabalho.
Luiz Henrique da Silveira (PMDB) reiterou sua proposta de descentralização do governo: criação de secretarias de desenvolvimento regional para cada microrregião e orçamentos regionalizados. Ele também prometeu não privatizar órgãos estaduais como a Casan, mas defendeu a municipalização de alguns serviços. Luiz Henrique esquivou-se de comentários sobre o governo de seu correligionário Paulo Afonso, dizendo que a discussão deveria ser focada no que ele fez à frente da prefeitura de Joinville ou no seu plano de administração.
Sérgio Grando (PPS) disse que seu primeiro ato como governador será reunir os 293 prefeitos do Estado para definir as prioridades. O investimento em saneamento é uma de suas principais propostas. Grando ressaltou que para cada R$ 1 investido em saneamento são economizados R$ 5 em saúde. Ele criticou que Santa Catarina ocupa a 24ª posição neste quesito. Com investimentos em saneamento e habitação, Grando quer gerar mais empregos.
Já o candidato Gilmar Salgado (PSTU) disparou contra todo mundo. Para ele, Luiz Henrique vai seguir a política de privatizações; Amin está a serviço das determinações do Fundo Monetário Internacional (FMI); Ciro Gomes (PPS), apoiado por Jorge Bornhausen e parte do PFL, é um novo Collor; e o PT se aliou aos inimigos que exploram os trabalhadores, como o PL de José de Alencar.
As informações são do Diário Catarinense.
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