O atacante Ricardo Oliveira segue sem atender às ordens do Betis, dono de seu passe. O clube exige sua presença imediata na Espanha. Já o jogador quer vestir a camisa do São Paulo no jogo de volta da final da Libertadores contra o Inter, que ocorre na próxima quarta no Beira-Rio. Após uma série de conversas, o Betis negou a extensão do contrato do jogador, o que impede o São Paulo de colocá-lo em campo na quarta.

Os diretores do Betis pediram ao atacante que se apresentasse no dia 12, mas ele segue no Brasil, à espera de que seu representante – o ex-jogador Assis, irmão de Ronaldinho – consiga convencer o clube a deixá-lo disputar pelo menos essa partida.

O empréstimo de Ricardo Oliveira, com um prazo de três meses, venceu em 10 de agosto, e o Betis se negou a ampliar o prazo para favorecer os planos do São Paulo. O clube paulista, atual campeão da Libertadores, precisará de sua força máxima para reverter a derrota de 2 a 1 sofrida em casa para o Inter no jogo de ida, em pleno Morumbi.

A Fifa estabeleceu que a extensão mínima dos contratos é de três meses. O São Paulo propôs um novo contrato de três meses para legalizar a presença de Ricardo Oliveira e desfazê-lo de comum acordo dia 17, o que foi negado pelo clube espanhol para evitar punições.

– Ainda não sei quando vou a voltar (ao Betis). Meu representante está resolvendo o assunto – disse hoje o jogador.

AGÊNCIA EFE