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Em um novo capítulo da guerra civil colombiana, o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teria obrigado centenas de habitantes – os números variam entre 500 e 4 mil – da localidade de Puerto Alvira a deixarem suas casas e feito muitos deles como reféns.
As autoridades colombianas tentavam nesta quarta-feira, dia 31 de julho, descobrir o paradeiro dessas pessoas.
– Eles saíram em uma espécie de êxodo para proteger suas vidas – disse o ministro do Interior, Armando Estrada.
Estrada assegurou que, na sexta-feira passada, as Farc ameaçaram Puerto Alvira e exigiram a saída dos moradores. Um dia depois, o exército ocupou a região para permitir o retorno dos habitantes à localidade, distante 260 quilômetros a sudeste de Bogotá.
Aparentemente, os moradores – todos agricultores – embarcaram em lanchas e partiram pelo Rio Guaviare, que atravessa o povoado.
O defensor do Povo (espécie de ouvidor), Eduardo Cifuentes, assegurou que cerca de 1,2 mil pessoas de Puerto Alvira foram forçadas a se transferir para povoados próximos, no que constitui, na avaliação dele, uma grave violação do direito humanitário internacional.
O número de habitantes de Puerto Alvira não ficou claro. Segundo o exército e a polícia, são 700 pessoas. A prefeita de Mapiripán, Maribel Mahecha, garante que a população chega a 4 mil, e o padre assegura que o número não passa de 500.
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