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Um dia depois da posse na presidência da Colômbia, Álvaro Uribe lançou nesta quinta, 8 de agosto, um polêmico plano de segurança que busca converter 1 milhão de cidadãos em "soldados e policiais de apoio", que ajudem com informação às forças de segurança para prevenir ataques, seqüestros e massacres da guerrilha. O plano destina-se a "recuperar a paz", disse Uribe em Valledupar, localizada a 660 quilômetros de Bogotá, onde presidiu a um conselho de segurança formado por autoridades locais.
O anúncio foi feito por Uribe um dia depois que pelo menos 19 pessoas morreram e 69 ficaram feridas em atentados atribuídos às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), enquanto se realizava a cerimônia de posse do novo mandatário. Uribe tenta recrutar nesta região camponeses que de forma voluntária ajudem a vigiar as estradas da costa do Caribe, onde os rebeldes costumam realizar seqüestros em massa.
O presidente colombiano disse ainda que, embora a adesão ao plano seja voluntária, os "policiais e soldados de apoio", como os definiu, poderão receber uma pequena remuneração. O conflito com as Farc dura quase quatro décadas e deixa 3,5 mil mortos por ano. Sobre a possibilidade de os informantes serem alvo dos grupos armados, Uribe explicou que quanto mais crescer a rede de apoio mais invulnerável se tornará a força pública. O mandatário também pediu ao exército e à polícia que se empenhem em ganhar a confiança da população com "bom trato e eficiência".
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