| 31/08/2006 14h58min
Já classificada para a fase final do Grand Prix 2006, a seleção brasileira feminina de vôlei enfrenta, nesta sexta, um adversário que poderá ter pela frente em jogos decisivos da competição: a Itália, que tem vaga garantida por ser o país-sede das finais, de 6 a 10 de setembro, em Reggio Calabria. A partida será às 2h30min (de Brasília), na Okayama Momotaro Arena, em Okayama, Japão. A equipe de José Roberto Guimarães é a única invicta, com seis vitórias em seis jogos.
Apesar da classificação antecipada, o Brasil não diminuiu o ritmo dos treinos.
– Trabalhamos forte a parte física e aproveitamos o tempo que temos para treinar. O objetivo é manter o primeiro lugar na classificação geral. A Itália vem de derrota para Cuba, vai querer se recuperar. É um time experiente, sabemos que será jogo duro. As italianas são regulares, erram pouco. Têm um bloqueio eficiente, um bom saque e contra-atacam com efetividade. Será importante manter a regularidade do nosso contra-ataque, que foi muito bem no jogo contra a China – analisou Zé Roberto.
Para as partidas da terceira semana, a seleção terá uma novidade no grupo de 12 jogadoras inscritas: a líbero Arlene jogará no lugar de Fabi.
– A Itália vem com o time completo. As outras jogadoras estão me ajudando muito. Conversei com a Sheilla, que disputa ao Campeonato Italiano e me passou informações importantes – disse Arlene.
Brasileiras e italianas já se enfrentaram 35 vezes, com 30 triunfos do time verde-amarelo. Este ano, já estiveram frente a frente em duas ocasiões e em ambas o Brasil venceu por 3 sets a 0: na fase classificatória da Montreux Volley Masters (25/21, 25/16 e 25/10) e na final do Torneio de Courmayeur (25/16, 26/24 e 25/20).
Apesar do retrospecto, as brasileiras não acreditam que a partida será fácil.
– A equipe italiana está reforçada, bem melhor. Temos de ter atenção total, pois elas também querem terminar a fase classificatória em primeiro lugar. É um time que erra pouco. Elas são altas e jogam em velocidade, diferente do que estávamos acostumadas – destacou a levantadora Fofão.
A ponteira Jaqueline alerta para o potencial de duas jogadoras italianas.
– A Togut apareceu muito bem nos Jogos Olímpicos. Com a Rinieri também temos de ter muito cuidado. Elas já conhecem o nosso jogo. Não podemos errar muito, pois é uma equipe que tem grandes atacantes. Acredito que seja um jogo mais complicado do que contra a China – disse Jaqueline, lembrando da vitória do Brasil por 3 sets a 0 sobre as campeãs olímpicas, na segunda semana do Grand Prix.
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