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Decididos a agir para estancar a sangria na candidatura presidencial do senador José Serra, os estrategistas do PSDB e do PMDB começam a discutir a melhor forma de operar o desembarque oficial do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB), da campanha tucana.
Serristas dos dois partidos e ex-tassistas do PSDB estão certos de que Jereissati engajou-se, irremediavelmente, na candidatura do amigo e parceiro no projeto estadual, Ciro Gomes (PPS). Por isso mesmo, preferem tê-lo, oficialmente, no time adversário a vê-lo figurar como uma espécie de quinta coluna.
– Precisamos tomar uma providência urgente porque é um absurdo o Serra estar amarrado a ponto de não poder entrar no Ceará – cobra um governador.
Os aliados de Serra não se conformam com as dificuldades que enfrentam, decorrentes das críticas públicas de Jeressati ao governo federal e ao presidenciável do próprio partido.
Queixoso do afastamento dos companheiros da coordenação da campanha presidencial, o vice-presidente nacional do PSDB, deputado Alberto Goldman (SP), diz que é preciso agir rápido até para preservar um eventual segundo turno.
– Está muito claro para nós que a posição de Tasso, pró-Ciro, é uma coisa definida que só ganha força com o crescimento da candidatura do PPS. O que lamentamos é que esta situação não está cerceando em nada a atividade política do Tasso no Ceará – observa Goldman.
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