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Os deputados uruguaios tentarão aprovar nos próximos dias um projeto que reduz o gasto público, como exige o Fundo Monetário Internacional (FMI). A Câmara dos Deputados analisava um projeto de lei de ajuste do Orçamento de cinco anos no qual o governo incluiu cortes de US$ 260 milhõess no gasto estatal para cumprir a meta de déficit fiscal acertada com o FMI. A redução do desequilíbrio é considerada chave para recuperar a confiança dos investidores, que fugiram dos bônus da dívida uruguaia com medo de o país não honrar seus compromissos, como a Argentina.
O Uruguai conseguiu um desembolso de US$ 1,5 bilhão de dólares por parte do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, por meio do FMI. Mas agora cabe ao governo fortalecer o sistema bancário e acabar com o desequilíbrio fiscal que alimenta a crise.
Nesta quarta, 14 de agosto, centenas de correntistas se espremiam na frente de três bancos suspensos pela crise econômica à espera da reabertura de suas portas. A suspensão dos bancos privados Comercial, de Crédito e Montevideo-Caja Obrera foi decidida pelo governo após um feriado bancário de quatro dias decretado para frear a fuga de recursos que afeta o sistema e após o qual foram congelados os depósitos com prazo fixo em dólares nas entidades estatais.
A reabertura parcial dos bancos foi recebida com uma greve do sindicato de funcionários bancários. Eles recusam a medida do Banco Central de devolver as contas à vista dos três bancos por temerem saques maciços que poderiam levar a um colapso dos bancos e ao desemprego de 2,5 mil pessoas.
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