Em busca de um lugar no Grupo Mundial da Copa Davis, o Brasil fez neste domingo seu primeiro treino em Belo Horizonte para o duelo contra a Suécia, programado para o final de semana. E a boa notícia é que Gustavo Kuerten treinou forte e confirmou que tem condições de ser uma opção para o jogo de duplas.

Comandados pelo treinador Mauro Menezes, Guga, Ricardo Mello e Thiago Alves treinaram em uma das quadras do ExpoMinas, local onde serão realizados os duelos. Em outro saibro, Marcos Daniel, André Sá e Flávio Saretta se exercitaram sob as orientações do capitão Fernando Meligeni.

O treino durou uma hora e meia e teve as condições que são esperadas para a partida: temperatura alta e sol sem trégua. Apesar disso, Guga não acredita que o Brasil terá qualquer tipo de vantagem em decorrência da metereologia.

– Não acho que o calor influencie a nosso favor. Não compromete a gente nem os suecos. Já jogamos em condições mais complicadas e eles estão bem preparados –, acredita.

Em quadra, o tricampeão de Roland Garros treinou forte, sem privilégios. Mesmo assim, ele voltou a ressaltar que não entra em quadra para uma partida individual.

– Minha presença, sem dúvida, é uma injeção de ânimo. O maior incentivo para mim e para todos é participar deste dia-dia. A idéia é pegar ritmo de jogo e confiança. Quero ser uma opção para o Fininho nas duplas –, esclareceu.

Meligeni, porém, não garante a presença do catarinense na quadra mineira.

– Guga treinou duríssimo como os demais e tenho certeza de que vai seguir crescendo, mas vão jogar os melhores técnica, física e taticamente no momento. Confio em todos. Vamos estudar bem o time sueco e definir a equipe de acordo às características dos nossos jogadores e deles. Vamos deixar o Mats Wilander com uma pulga atrás da orelha –, brincou.

Fininho aproveitou para avaliar o adversário e convocar a torcida para o desafio.

– A Suécia tem um grande time, muito forte e experiente. Nos sentimos confortáveis no saibro, mas muito mais por estar em casa, no nosso país. Agora é a nossa vez de ganhar. Vamos jogar com garra e muita atitude. Vai ser duro, mas o sentimento de representar o Brasil e ganhar aqui dentro é o nosso maior estímulo. Espero que a torcida abrace nossa causa –, declarou o ex-jogador, que lembrou a derrota do Brasil na primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis de 2003 contra a Suécia, no carpete de Helsingborg.

GAZETA PRESS