| 18/09/2006 07h42min
O PSDB entrará nesta segunda com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que denuncia a parcialidade da Polícia Federal nas investigações que levaram à prisão de três pessoas, incluindo um filiado ao PT, na tentativa de compra de um dossiê contra os candidatos tucanos à Presidência, Geraldo Alckmin, e ao governo de São Paulo, José Serra.
Os tucanos afirmam que a Polícia Federal não liberou imagens do dinheiro apreendido, mas permitiu que o dossiê fosse divulgado. Pedem ainda a impugnação da candidatura do presidente Lula por causa desse favorecimento. Os policiais esperam concluir as investigações ainda esta semana. As suspeitas agora recaem sobre um dirigente nacional do PT. Os investigadores já teriam o seu primeiro nome. O advogado Antônio César Marra, que representa o PSDB no TSE, afirmou que a PF, sob comando de Bastos, abortou a operação da compra dos documentos, evitando o flagrante dos petistas em São Paulo. Para Marra, que assina a representação, há fatos suficientes para a cassação da candidatura de Lula, pela Lei das Inelegibilidades. – A Policia Federal, que sempre alardeia esse tipo de prisão e de apreensão de dinheiro, na condução desse inquérito não liberou as imagens dos dois presos nem do dinheiro apreendido, alegando segredo de Justiça. Mas liberou todo o material do dossiê, que está sendo amplamente divulgado. Por mais que esse material seja anódino e não tenha qualquer procedência, sua divulgação interessa a quem? Acaba confundindo o eleitor – disse o advogado do PSDB. O advogado do PT, Márcio Silva, rebateu. – Eles estão tentando se apegar a todo tipo de detalhe para tentar impugnar a candidatura de Lula. Na prática é uma tentativa de chamar a atenção para um ponto específico. Não tem efeito prático nem haverá tempo para julgamento. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.