| 19/09/2006 10h38min
O Japão redobrou hoje a pressão sobre a Coréia do Norte ao impor sanções econômicas contra o regime comunista de Pyongyang em represália contra os testes com mísseis sobre o mar do Japão em julho.
O governo de Tóquio aprovou a proibição do envio de transferências bancárias a entidades e um empresário residentes no arquipélago japonês, suspeitos de envolvimento com os programas de armamento nuclear norte-coreanos.
Com as sanções, o Japão se une aos Estados Unidos na queda-de-braço com a Coréia do Norte para forçar o país a voltar às negociações sobre a suspensão de suas atividades nucleares.
O ministro porta-voz do governo japonês, Shinzo Abe, afirmou em entrevista coletiva que as sanções estão em linha com a resolução de condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas pelo lançamento de sete mísseis pela Coréia do Norte, um deles de longo alcance.
– Com a aplicação destas medidas, demonstraremos a determinação da comunidade internacional, assim como a do Japão – afirmou Abe, que este mês deve substituir Junichiro Koizumi à frente do Governo japonês.
Em 15 de julho, o Conselho de Segurança impôs à Coréia do Norte uma série de sanções relacionadas com a transferência de materiais e tecnologia suscetível para a fabricação de mísseis e armas de destruição em massa.
O documento também pedia que Pyongyang reafirmasse a moratória unilateral de 1999 para testes com mísseis.
– O Japão aproveita esta ocasião para pedir mais uma vez à Coréia do Norte que aceite a resolução da ONU, cumpra a moratória de lançamentos de mísseis e, imediata e incondicionalmente, retorne às conversas multilaterais – afirmou o ministro porta-voz.
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