| 19/09/2006 21h27min
Em seus respectivos programas eleitorais na TV na noite desta terça, os candidatos à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionaram, com diferentes enfoques, os interesses políticos na tentativa de venda do Dossiê Cuiabá, que envolveria políticos tucanos com a máfia das ambulâncias. Alckmin utilizou manchetes de jornais e imagens de telejornais para explicitar a relação do ex-assessor de Lula, Freud Godoy, com a suposta negociação.
– É um absurdo. A polícia já sabe. Têm suspeitos na sala do poder. Quando isso vai parar? Como integrantes do PT conseguiram os dólares (R$ 1,7 milhão que serviria para comprar a documentação)? A quem isso interessa? – perguntou.
O presidente, por sua vez, que está em Nova York, nos Estados Unidos, para uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), enviou nota que foi lida por um narrador. Em um dos trechos, sugere que não teria razão alguém ligado a ele intervir na campanha "a dez dias de uma eleição em que a situação está altamente favorável". A maioria das pesquisas realizadas até o momento aponta vitória do petista no primeiro turno.
– Em toda minha vida, nunca concordei com o jogo sujo nas campanhas. Não seria agora, quando concorro à reeleição e todas as pesquisas apontam minha vitória, que iria concordar com este tipo de prática. Cabe uma pergunta ao povo brasileiro: a quem interessa perturbar as eleições? – acrescenta o comunicado.
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