Desde que chegou a Belo Horizonte (MG), a equipe brasileira tem contado com o apoio de um talismã. Não se trata de superstição, mas sim do campineiro Ricardo Mello.

– O apelido veio por causa dos outros confrontos. Como eu ganhei os últimos pontos os companheiros começaram a me chamar de talismã – explica o tenista.

A fama não é por acaso. Desde que começou a jogar como titular do time nacional, no ano passado, Mello venceu seis partidas e perdeu apenas uma na caminhada brasileira rumo ao retorno ao Grupo Mundial.

– Falta só mais esse confronto para gente alcançar esse nosso objetivo. Agora vamos para cima porque depois de amanhã (sexta) começa o racha – afirmou o tenista após o treinamento com o gaúcho Marcos Daniel.

Nos confrontos contra o Peru e Equador, Mello foi um dos destaques do grupo brasileiro ao marcar o ponto decisivo. Além disso, no único duelo com algum tenista da Suécia, o paulista saiu vitorioso. Em 2005, contra Jonas Bjorkman, Mello superou o sueco por 6/4 e 6/1. Agora, a expectativa do brasileiro é manter o retrospecto.

– Até agora tenho feito bons jogos e aqui fizemos bons treinos. Se for escalado, espero dar conta do recado. O importante é jogar com personalidade dentro de quadra, ter vibração e a absorver a energia que o publico traz para gente – contou.

Durante o treinamento desta quarta, Mello recebeu instruções de Thomaz Koch, o brasileiro que mais venceu partidas em Copa Davis – o retrospecto de Koch na Copa Davis é de 76 vitórias contra 44 derrotas.

– Ele é o guru da equipe e sempre dá uma força. Quando ele tem algum toque para dar, ele vem e conversa. É muito legal e importante que eu aproveite essa experiência – completa Mello.