| 26/09/2006 21h09min
A Polícia Federal (PF) divulgou nesta terça troca de mensagens de texto de celular entre o ex-diretor de gestão de risco do Banco do Brasil, Expedito Veloso, e Valdebran Padilha, ex-arrecadador de campanha do PT do Mato Grosso. Os dois são suspeitos de envolvimento na negociação do Dossiê Cuaibá, que ligaria candidatos tucanos à máfia das ambulâncias. Os documentos seriam vendidos pelos Vedoin, donos da Planam, empresa acusada de chefiar a compra superfaturada de ambulâncias com auxílio de emendas parlamentares, a petistas.
Segundo a PF, no dia 13 de setembro pela manhã – dois dias antes da prisão, em São Paulo, de petistas com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria usado para comprar o dossiê –, Expedito enviou uma mensagem a Valdebran dizendo que "estamos em frente ao hotel esperando. Os caras não apareceram".
Em seguida, nova mensagem afirmando que havia chegado a "informação de que estão negociando o silêncio com o Abel. Estamos pensando num plano B".
Segundo a PF, Abel é o empresário Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri e que também está sendo investigado por suposta participação na negociação. À tarde, Expedito envia outra mensagem confirmando uma reunião para as 14h e pedindo a presença apenas de "Luiz Antônio. Senão, problema". A PF acredita que este é Luiz Antônio Vedoin, um dos sócios da Planam.
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